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Jornal O Serigráfico


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Logomarcas

Antigamente, era comum as famílias terem brasões como forma de se identificarem umas das outras...

Antigamente, era comum as famílias terem brasões como forma de se identificarem umas das outras, costume que prevale até hoje em países como a China e o Japão. Lá, as pessoas possuem carimbos e marcas d´água, que utilizam para assinar os documentos.
Também na Europa, era comum
ver placas com desenhos ou reproduções de pães, sapatos, agulhas, envelopes, ou qualquer outro tipo de produto ou serviço com que o estabelecimento comercial trabalhasse. Isso servia principalmente para que muitos dos clientes, analfabetos, pudessem identificar, naquela "marca", o que precisavam do comércio.

Os tempos mudaram, as famílias cresceram demais, os países europeus têm índices baixíssimos de analfabetismo, mas elas - as marcas - continuam a fazer parte da história, principalmente das empresas.

Agora, além de uma razão social, que diz em palavras com o que as empresas trabalham, quase todas elas possuem também uma logomarca, como forma de "marcar" a sua imagem na memória do consumidor.

"A marca está deixando de ser apenas a cara da empresa, para ser o sonho dela", comenta o publicitário e designer gráfico, Marcelo Medina. "Isso porque, cada vez mais, nós, designers, criamos marcas para empresas cuja abrangência de produtos se amplifica.A Sadia, por exemplo, começou com aviões, passou para alimentos de frango e suíno e hoje tem até sorvete.É só imaginar o que seria da marca, se ela tivesse sido feita para avião ou galinha. Por isso acredito que a grande revolução das marcas no novo milênio é conseguir fazer com que elas possam ser identificadas por qualquer público ou produto", diz.

Vantagem competitiva - Opinião compartilhada pelo diretor de criação da Datamaker Designers, Luiz Renato Roble. Segundo ele, a formação de uma marca pode fornecer vantagem competitiva, seja para vender meias e chocolates, seja para vender carros e imóveis."Muitas vezes, a marca acaba valendo mais do que o produto", completa. "Porque o consumidor se apega tanto a marca, que irá comprar qualquer coisa com ela e não mais apenas o produto original. Por isso ela tem de ser duradoura e ter uma identificação perfeita com o público-alvo da empresa", esclarece.

Mas e se uma marca ficar velha ou desinteressante para o consumidor? Segundo os designers, ela pode e deve ser retrabalhada, principalmente se o motivo do "esquecimento" for o fato de ela ter seguido modismos ou letras de época.

"Acredito que uma marca deva sofrer mudanças através de sua vida, mas existem profissionais que discordam", diz Medina."Há designers que chegam inclusive a pré-determinar um tempo para essas mudanças, como de 10 em 10 anos, por exemplo.Mas o que deve acontecer, na verdade, é a criação de uma marca atemporal ou que possa ser reutilizada em qualquer tempo.Cada caso é um caso, mas é sempre bom lembrar os exemplos da Nike e da Coca-Cola. Durante vários anos, elas mantiveram suas marcas intactas, optando pela modernização apenas dos meios onde elas estavam inseridas", conclui.

Retorno garantido - "O interessante é que haja uma sintonia perfeita entre o designer e a empresa contratante, já nos primeiros contatos, para que a logomarca saia realmente com a cara e a filosofia da empresa", completa Roble. "O fundamental é não perder a objetividade. A logomarca não pode ser apenas bonita, ela precisa ser clara e vendedora".

Os especialistas recomendam que não sejam utilizadas coisas como sombras, extrusões e brilhos que possam poluir a logomarca. Isso porque, muitas vezes, o excesso de recursos gráficos pode acabar dificultando a leitura. Também é aconselhável fazer um estudo de cores e aplicação. Visualizar a marca reduzida, ampliada, em preto e branco, colorida e em negativo e positivo.

"Alguns empresários, quando pedem um orçamento de uma logomarca, acham, em um primeiro momento, que o trabalho é muito caro", comenta o diretor de criação da Datamaker Designers. "É preciso educar esses empresários, mostrando a experiência necessária para o desenvolvimento de uma logomarca vendedora, todo o trabalho dispensado para desenvolvê-la, como também tudo o que esta marca significará futuramente para a empresa dele".

"É muito difícil mensurar o quanto vale uma boa logomarca", concorda Marcelo Medina."Isso porque o retorno que ela pode trazer para uma empresa é enorme, sem limites.Por isso, as marcas geralmente são cobradas de acordo com o perfil da empresa ou do cliente", finaliza. "Toda a empresa pode e deve ter a sua logomarca, independentemente do seu tamanho e dos seus recursos financeiros".



(Sugestão de Box)

Marca forte desde o início

"Procuramos a Datamaker Designers para trabalhar a criação de nossa logomarca", conta o diretor de materiais e logística da TMT - Tecumseh Motores e Transmissões, José Aluízio Malagutti. "Estávamos começando a produção no Brasil e tínhamos apenas a logomarca da matriz dos Estados Unidos. Precisávamos de uma logomarca para a empresa brasileira, que iria vender para todo o país e também exportar para a América Latina e Estados Unidos".

Instalada em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, a empresa produz motores para produtos como cortadores de grama, geradores de energia elétrica, tratores e pequenos implementos agrícolas, participando sempre de feiras e anunciando em veículos especializados de mídia.

"A empresa nos apresentou várias opções e, trabalhando junto com eles, chegamos a uma logomarca representativa para nossos produtos. Hoje, ela é aplicada em toda a parte de papelaria, no nosso tótem de entrada, anúncios e estandes de feiras. É uma marca forte e de impacto, nas cores preta e vermelha", conclui.

Fontes para a matéria:
Luiz Renato Roble
Diretor de criação da Datamaker Designers - criacao@datamaker.com.br - fone: (41) 373-5402
Marcelo Medina
Designer e publicitário - mnet@mnet.trix.com.net - fone: (48) 233-4184 e (48) 9101-8199
José Aluízio Malagutti
TMT - (41) 391-4121

Datamaker Designers

Assessoria de imprensa
Ana Navarro Assessoria de Comunicação (Nacional)
Vivacom Comunicação Social (Paraná)
Vivian de Albuquerque (MTB 1179/05/187SC) e Ana Navarro (MTB 2972/11/106-PR)
Fone: (41) 254 3939
Celular: (41) 9122-0643
E-mail: alnavar@terra.com.br e vivi.sa@terra.com.br

fonte:www.maxpress.com.br

Serigrafia com responsabilidade.

A sustentabilidade também chegou para a serigrafia. Não apenas com a evolução tecnológica de novos equipamentos, mas também com aperfeiçoamento de produtos: tintas, vernizes, emulsões e solventes.
http://informativoceia.files.wordpress.com/2009/03/serigrafia1.jpg
Crédito da imagem:
informativoceia

Por meio da Normativa ROHS (Restriction of Hazardous Substances - em português - Restrição ao uso de Substâncias Nocivas), há pouco mais de dois anos, os produtos que contém chumbo, cádmio, mercúrio, cromo com valência 6, bifenilo policromado (PBB), éter difenilo polibromado (PBDE) e outros, não-degradáveis ou tóxicos, foram proibidos nos países considerados de primeiro mundo.
Desde então, não são aceitos na Europa, Japão, Canadá e Estados Unidos, produtos ou equipamentos, que contenham estes componentes químicos, em qualquer parte de sua estrutura, incluindo inscrições serigráficas e, nestes casos, tintas à base de solvente devem ser atóxicas para atender à norma.
A preocupação com a saúde do consumidor final chegou também até as estamparias. Transfers ou produtos de termotransferência, tintas e produtos químicos, devem respeitar normas internacionais para serem utilizadas em estampas.
A certificação “classe 1” para produtos químicos têxteis presentes em produtos como filmes de Transfer à base de Poliuretano (PU), Tinta Plastisol Free (livre de Ftalatos), pastas com conceitos ecológicos definidos e pigmentos atóxicos, fornece confiabilidade de que as estampas podem ser utilizadas para exportação, assim como poderão ser utilizadas em roupas infantis.
A consciência da preservação ecológica e da saúde do serígrafo é uma necessidade que vem sendo respeitada também nas formulações de novos produtos utilizados na serigrafia. Novos solventes para limpeza de telas e para desgravação são inodoros, recicláveis, biodegradáveis e não-inflamáveis. Produtos que auxiliam na decantação dos resíduos de tinta devem ser biodegradáveis.Atender às normas das Secretarias de Saúde e do Meio Ambiente é um meio mais seguro e econômico do que pagar multas ou indenizações por não cumpri-las.
A qualidade do nosso futuro depende das nossas ações no presente. Pense na responsabilidade perante seus funcionários e o meio ambiente. Pense que seus melhores clientes possuem ou almejam o certificado ISO 14.000 que trata da Gestão Ambiental. Se sua empresa não tiver critérios ecológicos, você poderá perder muitas oportunidades.
Vandre L. Dos Santos.
Coordenador de mercado – Serilon

Fonte:www.mssb.com.br

Revista Online Auge Silk e Sign - Digital

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C

Estampas em alta velocidade

Quer automatizar sua estamparia? Saiba como funciona um carrossel automático e conheça os seus componentes e acessórios

São Roque

Carrossel automático: alta produtividade

Por: Rodnei Corsini

Carrosséis automáticos são a forma mais rápida de produzir estampas têxteis em série. Dentro de uma estamparia, eles são um dos equipamentos mais avançados que podem ser usados. Além de aumentar significativamente a capacidade de produção, também dão mais qualidade às estampas feitas em alto volume por garantirem a padronização do processo.

Se você está pensando em investir em um carrossel automático, confira a matéria e fique por dentro dessa tecnologia.

Do que ele é capaz?



Um carrossel automático é uma máquina de giro e impressão automatizados para estampar peças têxteis, sobretudo camisetas. Como quase todas as máquinas automatizadas, um carrossel garante maior produtividade e regularidade na produção. Com ele, a estampagem é padronizada, peça a peça. Isso quer dizer que a velocidade e a pressão feita com o rodo são exatamente as mesmas, em todas as passadas, conforme configurado na máquina. E o serígrafo sabe que, na estamparia manual, é impossível manter a mesma pressão e velocidade no rodo até mesmo para o estampador mais experiente.



Além do aumento da produtividade e da padronização, também é possível, sim, alcançar alguns efeitos diferenciados com carrossel automático. Usando matrizes com camadas de emulsão espessas e várias passadas de tinta, o carrossel faz impressões com relevo. E, com a ajuda de acessórios, também pode-se fazer estampas com flocagem.

Entretanto, a automatização impede a aplicação de grande parte dos efeitos diferenciados, como aqueles que exigem uma técnica artesanal apurada do estampador.

Estrutura



A estrutura básica de um carrossel são os braços, os berços e o painel de comando. A quantidade de braços determina o número de cores que a máquina é capaz de imprimir em um mesmo ciclo. Os berços são peças de alumínio onde os tecidos são fixados. Nos carrosséis, podem ser estampadas tanto peças abertas quanto fechadas (costuradas).

Há carrosséis automáticos que chegam a ter mais de 30 berços. Os menores têm menos de 10. É importante pensar em adquirir um carrossel com capacidade um pouco acima da sua necessidade, para garantir que a máquina vai dar conta da sua demanda caso ela aumente pouco tempo depois da instalação do equipamento.



Conforme o tamanho do carrossel, a área exigida para a instalação pode variar entre cerca de 5 m e 12 m de diâmetro. Vale lembrar que, como é um equipamento automatizado, é preciso contar com um espaço livre entre a máquina e outros objetos ou áreas de passagem. Isso garante a segurança dos profissionais e do equipamento.



Diferentemente das mesas de impressão têxtil (corridas ou localizadas), que só oferecem produções completamente manuais, os carrosséis têm três níveis de funcionamento. A estrutura é parecida, mas o funcionamento é bem diferente:



- Manuais: o giro dos berços e a passada do rodo são feitos manualmente;

- Semi-automáticos: o giro dos berços é automático, mas o estampador faz a passada do rodo manualmente;

- Automáticos: tanto o giro dos berços quanto a passada do rodo são feitos automaticamente.

Acessórios



Os acessórios mais comuns – e praticamente indispensáveis – para carrosséis automáticos são os flash cures. Os modelos do tipo pedestal, separados do equipamento, são posicionados sobre os berços onde vai ser feita a cura. Nesses berços, o braço de impressão é desativado. Também há alguns modelos de carrossel automático que contam com opção de anexar um flash cure no próprio braço da máquina.



Outro acessório que pode ser anexado ao braço de algumas máquinas carrossel é o módulo de flocagem, para a criação de estampas flocadas. Lembre-se que cada braço usado com algum acessório instalado significa uma cor de impressão a menos.



Fonte: www.gruposertec.com.br

Evite erros de impressão causados pela gravação incorreta da matriz serigráfica

Veja como evitar os principais problemas de impressão causados pela má gravação da matriz

Falhas de impressão podem ser causadas pela má gravação da matriz

Por: Rodnei Corsini

Na última enquete sobre serigrafia em nosso portal, perguntamos aos navegantes qual o principal problema de impressão enfrentado por eles. Os serígrafos internautas elegeram a má gravação da matriz como a principal causa dos problemas de impressão em seus trabalhos, com 28% dos votos.



O segundo maior problema enfrentado pelo serígrafo é a variação da tonalidade dos impressos em relação à imagem original (26% dos votos). Em terceiro ficou a falta de definição da imagem (20%), seguida do serrilhado (17%). Por último, o moiré é o principal problema de impressão de 7% dos serígrafos que participaram da votação.



O resultado da enquete é tema da matéria de Conteúdo Exclusivo de nosso portal neste mês. Leia e confira os principais problemas de impressão que têm como origem a má gravação da matriz. E o mais importante: veja como evitá-los.

Falhas de impressão

Uma falha de impressão ocorre quando uma área do substrato que deveria receber tinta, depois da passada do rodo, não recebe. Ou, ainda, quando há depósito de tinta em uma área que não deveria receber. Esse tipo de falha está relacionado à camada de emulsão ou a sujeiras na tela serigráfica ou na prensa de gravação.

- Principais causas

Quando há depósito de tinta em áreas indevidas, a causa quase sempre está em furos da camada de emulsão. Furos são pequenas áreas abertas indevidamente. Muitas vezes, o serígrafo só percebe que a camada de emulsão está furada depois de imprimir.

O que pode fazer com que a emulsão fique com furos é a falta de ancoragem da emulsão no tecido serigráfico. Nesses casos, na hora da decapagem o jato de água retira a emulsão que, apesar de seca, não ficou devidamente presa à trama do tecido. A emulsão pode não aderir adequadamente à malha devido a má aplicação ou a sujeiras no tecido.

Outra origem dos furos também pode ser a presença de sujeiras no vidro da prensa de gravação, o que vai bloquear, indevidamente, a passagem de luz para a emulsão.

Quando houver resíduos de tinta de trabalhos anteriores no tecido serigráfico, pode ocorrer o entupimento de tinta na trama do tecido, ocasionando, assim, falhas de impressão.

- Como evitar

Para que a emulsão não apresente furos, aplique-a sobre o tecido devidamente desengraxado. Há desengraxantes próprios para isso, que eliminam qualquer vestígio de gordura no tecido. Como a emulsão é um produto à base d´água, a gordura impede que ela ancore devidamente.

É recomendável, também, deixar que a emulsão descanse por 2 horas depois de preparada. Isso elimina as bolhas de ar do produto. Uma bolha na camada de emulsão forma o que chamamos de olho-de-peixe, áreas frágeis da emulsão que são facilmente removidas na decapagem. Evite também emulsionar a tela muito rapidamente, pois isso pode favorecer a formação de bolhas de ar.

Resíduos de tinta de trabalhos anteriores também devem ser eliminados das telas antes da gravação. Para isso, utilize produtos conhecidos como removedores de imagens-fantasma.

Outra dica para obter uma camada de emulsão sólida é deixá-la com uma espessura equivalente a, pelo menos, 10% da espessura do tecido da tela.

O serrilhado geralmente tem origem na gravação da matriz (Agabê)Falta de definição nos contornos: serrilhado

O serrilhado é o tipo mais comum de falta de definição nos contornos da imagem. Ele faz com que a imagem apresente contornos imperfeitos em relação ao original. A origem do serrilhado pode estar no próprio diapositivo, mas, na maioria das vezes, a causa está na gravação da matriz.

- Principais causas

Uma emulsão de baixa qualidade pode gerar serrilhado, pois ela tende a não acompanhar o contorno do diapositivo durante a gravação.

Um tempo incorreto de exposição à luz também pode gerar serrilhado. Se a borda da emulsão não estiver suficientemente sólida, nos casos de sub-exposição, ela pode sofrer deformações na decapagem. Ou, pelo contrário, quando há superexposição a emulsão pode resistir indevidamente ao jato d’água nas bordas, ocasionando um recorte impreciso.

Se a gravação da matriz for realizada em uma tela com tecido branco, a difusão da luz também favorece a falta de definição e serrilhamento nos contornos.

- Como evitar

Utilize emulsões de alta definição, que acompanham o contorno do diapositivo independentemente da trama do tecido. Na hora da decapagem, utilize também um jato com pressão adequada. O ideal é que ele seja em formato de leque, para não pressionar a camada de emulsão de modo muito concentrado.

Também é sempre preferível gravar a matriz em telas com tecido amarelo. Essa cor de tecido evita que a difusão da luz emitida na hora da gravação deixe os contornos imprecisos.

Tecido amarelo evita a difração da luz e grava com mais precisão (Agabê)Problemas de tonalidade em quadricromia

A quadricromia é uma técnica usada pra imprimir imagens complexas a partir das quatro cores CMYK (cyan, magenta, amarelo e preto). Com elas, são formadas, em tese, todas as outras cores exigidas em um trabalho de impressão. Por isso, caso uma das quatro cores seja impressa com mais ou com menos tinta do que o devido, a imagem final terá uma tonalidade alterada e diferente da original.

- Principais causas

Os problemas de tonalidade em quadricromia relacionados à gravação da matriz estão associados ao tempo de exposição à luz. Na quadricromia, cada uma das matrizes para impressão das quatro cores é gravada com retículas – pequenos pontos que, sobrepostos, vão combinar as cores CMYK e formar a imagem.

Se houver superexposição ou sub-exposição, o tamanho desses pontos não serão reproduzidos devidamente. Assim, se a matriz para impressão do magenta for gravada com exposição excessiva à luz, suas retículas vão ficar maiores e, conseqüentemente, a imagem final estará mais carregada nos tons da coloração magenta.

Da mesma forma, se houver sub-exposição a matriz não permitirá que a quantidade ideal de tinta para aquela cor seja depositada.

- Como evitar

Para reproduzir as cores em quadricromia, grave a matriz seguindo o tempo de exposição indicado para o tipo de emulsão que está utilizando. Utilize, também, uma distância correta entre a fonte de luz e a prensa. Use exatamente a mesma distância e o mesmo tempo de exposição para gravar as quatro matrizes CMYK.



Fonte: www.gruposertec.com.br

Estamparia sob demanda – Parte II

Sistema abre oportunidades e já é adotado por muitos produtores têxteis

Sertec

Peças escuras exigem pré-tratamento e aplicação de tinta branca

Por: Amon Borges

Vantagens

A impressora garment printing proporciona muitas facilidades. O gerente comercial da Camiseta Express, João Fabiano, destaca as conveniências desse equipamento em relação à serigrafia: “Não tem tela, não tem que lavar, não tem que gravar fotolito. Enfim, não tem que fazer todo aquele processo de pré-impressão. Você simplesmente bate uma foto, ou coloca uma imagem, e já grava na camiseta”.



Entre as principais vantagens destas máquinas estão:

• Baixo consumo de energia;

• Produção imediata;

• Produção de tiragens menores;

• Maior variedade de estampas;

• Agilidade do ciclo design-produção;

• Sistema rápido e limpo de distribuição de tintas;

• Não há custos de telas, quadros, cilindros ou gravação.



Produção

Com a utilização de softwares gráficos, como o Photoshop e o Coreldraw, são criadas as imagens que serão reproduzidas pela impressora digital. Outra forma de obter uma figura para impressão é por meio de fotos tiradas com máquinas digitais. Todavia, não é possível fazer a conexão direta entre a câmera e a impressora, pois a imagem, antes de ser impressa, deve ser processada por um software específico do equipamento. Este programa faz o controle dos movimentos dos berços, o gerenciamento da impressão e define a quantidade de tinta a ser depositada na camiseta.



Alguns modelos de impressora garment printing apresentam um sistema que permite receber a imagem diretamente de um cartão de memória. Basta acoplar o cartão na unidade da impressora para descarregar o arquivo. Este recurso foi desenvolvido especialmente para empreendimentos nos quais não há a possibilidade de instalar um computador junto à impressora.



O formato de arquivo geralmente usado é o JPEG. Contudo, há impressoras garment printing que trabalham apenas com outros formatos, como o TIFF. Antes de imprimir, não se esqueça de converter o arquivo digital para o espaço de cor CMYK, pois são as cores com as quais as impressoras operam.



Após esses ajustes, vem a etapa de impressão. A peça de vestuário é posta no berço da máquina. Em seguida, esta prancha entra completamente no equipamento, de forma análoga à que ocorre com o papel em uma impressora digital de uso doméstico. Depois, o berço se projeta para fora novamente, enquanto recebe os jatos de tinta ao atravessar a unidade de impressão.



Depois de concluída essa etapa, o próximo passo é garantir a fixação da tinta e, para isso, realiza-se uma prensagem. A temperatura utilizada nessa etapa gira em torno de 170º C, com intervalos que variam de acordo com a orientação do fabricante. Se a prensagem não for feita corretamente, a resistência da estampa será prejudicada, já que não houve a cura completa da tinta. Outros engenhos podem ser adotados para fazer a secagem, como a estufa de lâmpadas infravermelhas.



A exceção: peças escuras

Nem toda impressora realiza gravação em tecidos escuros. Portanto, quando uma peça desse gênero tiver de ser trabalhada, é preciso adotar um equipamento que opere com a tinta branca. É imprescindível a aplicação dessa tinta para que, posteriormente, possa ser feita a impressão colorida.



A peça requer um pré-tratamento antes da impressão da imagem em CMYK. Primeiramente, portanto, deve ser passado um produto específico sobre a área que receberá a estampa, a fim de garantir melhor fixação da tinta branca e, só depois, dar cores ao desenho.



Manutenção

Como qualquer aparelho, a impressora garment printing exige certos cuidados para manter o bom desempenho. Atenção com o cabeçote é imprescindível, pois esta peça não deve manter contato com o substrato. Outro aspecto fundamental é a limpeza, que deve ser realizada de acordo com as orientações do fabricante. “A mais sensível é a parte da cabeça de impressão. Se você deixar tinta acumular, se você não fizer o processo de limpeza periódico, vai ter problema”, alerta João Fabiano.



Além disso, ele ressalta o que pode se tornar uma grande dor de cabeça para o estampador: “o maior problema é a tinta branca, que tem dióxido de titânio e pode entupir ou sedimentar. Ela é a mais delicada. Um monte de máquinas no mercado não trabalha com o branco”, completa o gerente comercial da Camiseta Express.



Balanço geral: expectativas do mercado

Com um mercado de estamparia em expansão, é importante salientar que o método de impressão garment printing não exclui o trabalho serigráfico convencional. Ele é mais uma ferramenta para atender à demanda que não para de crescer. Entretanto, profissionais da área acreditam que as duas maneiras de se produzir estampas caminharão juntas por muito tempo ainda.



Esse serviço é mais um no leque de opções disponibilizadas pelas estamparias e, dessa forma, aumenta a diversidade de produtos no mercado têxtil. “Há muita procura. É uma tendência bem grande no mercado atual”, conclui o gerente comercial da Camiseta Express.



Fonte: www.gruposertec.com.br

Estamparia sob demanda – Parte I

Profissionais apostam em modelo de produção que utiliza equipamentos garment print para suprir demandas personalizadas e em baixa escala

Sertec

Aliada da serigrafia pode ser usada na produção de amostras

Por: Amon Borges

A técnica serigráfica possui disseminação na indústria têxtil. Entretanto, essa técnica tem algumas desvantagens, principalmente quando voltada a produções em baixa escala ou personalizadas. Por exemplo, a pré-impressão serigráfica, por ser complexa, acaba inviabilizando a utilização da serigrafia em trabalhos mais exclusivos e em pouca quantidade.



Uma solução interessante, que vem ganhando espaço no segmento das estamparias, é a impressora digital do tipo garment print. Para pequenas tiragens, os produtores podem investir nesse tipo de equipamento, que imprime em diversos tipos de tecidos. Por fazer uso da tecnologia digital, o custo e o tempo gasto na etapa de pré-impressão são reduzidos, tornando viável, também, a produção de peça única com estampa exclusiva.



Essa alternativa, que diminui gastos e otimiza produções, não deve ser considerada uma substituta da serigrafia, mas uma aliada. Isso porque, com ela, há a possibilidade de ampliar negócios e conquistar novos clientes.



Estrutura

A quantidade de modelos de equipamentos garment print disponíveis no mercado é razoável. De tamanhos variados, suas dimensões se diferem, basicamente, em função do número de berços que cada modelo possui. Esta parte do equipamento também pode ser chamada de prancha, vestidor ou pallet. Segundo o gerente comercial da Camiseta Express, João Fabiano Martins, a quantia de berços pode variar de 1 a 12.



Alguns equipamentos podem ser colocados em cima de uma mesa, outros possuem bases destinadas à instalação de um computador (quando já não vêm com esse acessório de fábrica). Outro fator importante é a alimentação elétrica, que pode variar: de 110 V ou 220 V.



Cores e tintas

Para realizar as impressões, são adotadas as cores de processo CMYK. Mas se o tecido a ser trabalhado tiver uma coloração escura, é preciso usar tinta branca, a fim de preparar o material para receber outras tonalidades. Na maioria das máquinas, as tintas utilizadas são à base d’água.



Inicialmente, a tecnologia garment print foi desenvolvida para imprimir em tecidos de algodão. Com a expansão acelerada da demanda por personalização, outros tecidos foram inseridos no campo de atuação desses equipamentos: poliéster, piquet, dry fit, sintéticos, atoalhados, lycra, helanca e viscose. A formulação correta de tinta para cada tipo de tecido é fundamental:

• Corantes dispersos: para poliéster;

• Corantes ácidos: para poliamida (nylon), seda natural e lã;

• Corantes reativos: para algodão, viscose e linho;

• Pigmentos: para algodão e demais fibras.

O tempo e o método de cura da tinta variam de acordo com o material utilizado. No caso do algodão, a secagem pode ser feita ao ar livre ou agilizada com soprador térmico. Já para tecidos que apresentam maior dificuldade de secagem, o indicado é utilizar uma prensa térmica ou estufa.



Há muitas diferenças entre as tintas utilizadas em equipamentos garment print e as destinadas à serigrafia. Além de ser líquida, a tinta usada na impressora digital precisa ter pigmentos especiais com maior dispersão. Para um bom registro é importante que os pigmentos das tintas para impressão a jato tenham graus de pureza e de moagem bastante altos, a fim de passar pelas câmaras da cabeça de impressão.



Outra propriedade desse material é uma resina especial, conhecida como “ligante”, que evita o ressecamento precoce. Deve-se ficar atento também à ancoragem da tinta, para não haver falhas na impressão da imagem no substrato. Além disso, são necessárias 3 características para perpetuação da figura impressa: flexibilidade da tinta, boa resistência a lavagens e boa penetração no tecido.



Sistema de alimentação

Essas máquinas destinadas à área de vestuários possuem um sistema de alimentação de tintas similar ao das impressoras digitais de grande formato. É possível a utilização de cartuchos ou um sistema bulk ink (sistema de alimentação contínua).



O cartucho descartável é substituído por outro no momento em que acaba a tinta. Já o recarregável pode ser reabastecido. Recomenda-se fazer a reposição do conteúdo diretamente com o fabricante, pois estes trabalham com tintas próprias.



O sistema bulk ink é um pouco diferenciado. Os reservatórios de tinta que alimentam a cabeça de impressão são abastecidos por reservatórios auxiliares. Com isso, é fácil de substituir ou reabastecer esses recipientes, parecidos com pequenas garrafas.



Orientações de mercado


O processo de impressão digital, além de fornecer facilidades ao trabalho das estamparias já existentes, pode ser também uma opção para quem almeja a inserção no cenário de personalização de vestuário.



Este maquinário pode ser empregado, por exemplo, no ramo de estamparia de camisetas promocionais e de personalização de uniformes, por serem aplicações das quais se costuma fazer pequenas tiragens.



Outra situação na qual esse aparelho pode ser muito eficiente é na impressão de provas e amostras. Essa atitude tem como objetivo disponibilizar ao cliente uma amostra do trabalho que será feito. Dessa forma, a empresa só terá de investir no processo serigráfico depois da contratação do serviço. Entretanto, é importante ressaltar ao cliente que a peça se trata apenas de uma amostra, mesmo sendo muito parecido com o original a ser feito pelo método serigráfico.



E para fazer parte desse contexto, os fabricantes recomendam que a empresa iniciante disponha de alguns itens básicos, os quais viabilizariam a instalação do equipamento. Podemos destacar:

• Computador com configuração compatível à impressora;

• Operador com conhecimentos de programas gráficos como Photoshop, Coreldraw e similares;

• Soprador prensa ou estufa para a cura.



A evolução e o aumento da demanda permitiram a ampliação dos substratos com os quais as impressoras garment print se relacionam. João Fabiano ressalta alguns materiais que causam certo transtorno na hora da produção: “A dificuldade que existe é muito parecida com a da serigrafia. Aqueles tecidos importados, que vêm com muito amaciante, com resina, são mais complicados de se trabalhar. Então, basicamente, alguns problemas que você tem na serigrafia , aparecem na impressão digital também”.



Ao mesmo tempo em que estes equipamentos compensam quando trabalham em baixa escala, se a tiragem for grande, o custo de impressão por peça será muito maior do que na serigrafia.





Depois de conhecer os atributos físicos das impressoras garment print e como empregá-las, acompanhe na segunda parte dessa reportagem como operar a máquina. Veja também um balanço geral sobre a situação do equipamento no mercado.



[ Continua em: Estamparia sob demanda – Parte II ]



Fonte: www.gruposertec.com.br


Feira Serigrafia Sign 2010

Crédito: Grupo Sertec

Na Serigrafia Sign 2010 você encontra o melhor da Serigrafia, Comunicação Visual, Impressão Digital, Sinalização e Marketing Promocional.

Já estão confirmados para a edição de 2010 os maiores e melhores fabricantes e distribuidores de impressoras digitais, impressoras serigráficas, máquinas e equipamentos serigráficos, equipamentos de gravação e corte, substratos (vinil, papel, tecido), tintas, softwares, painéis eletrônicos, painéis triedros, displays, porta-banners e acessórios.

Além disso, em sua 20ª Edição, a Feira contará com duas entradas independentes (uma para Serigrafia e outra para Sign), mais de 31.000 m2 de evento integrado, centenas de expositores e milhares de visitantes esperados.

Fonte: www.gruposertec.com.br/

História do Silk Screen

Créditos à Wikipedia

Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços seqüenciais) em tecidos, móveis e paredes.

Na China os recortes em papel (cut-papers) não eram só usados como uma forma independente de artefato, mas também como máscaras para estampa, principalmente em tecidos.

No Japão o processo com estêncil alcançou grande notabilidade no período Kamamura quando as armaduras dos samurais, as cobertas de cavalos e os estandartes tinham emblemas aplicados por esse processo. Durante os séculos XVII e XVIII ainda se usava esse tipo de impressão na estamparia de tecidos. Aos japoneses é atribuída a solução das “pontes” das máscaras: diz-se que usavam fios de cabelo para segurar uma parte na outra.

No Ocidente registra-se no século passado, em Lyon, França, o processo (de máscaras, recortes) sendo usado em indústrias têxteis (impressão a la lyonnaise ou pochoir) onde a imagem era impressa através dos vazados, a pincel. No início do século registravam-se as primeiras patentes: 1907 na Inglaterra e 1915 nos Estados Unidos, e o números de impressos comerciais cresceu muito. Na América, os móveis, paredes e outras superfícies eram decorados dessa maneira.

Foram raros os artistas que utilizaram o processo como ferramenta para a execução de gravuras, ou de trabalhos gráficos. Theóphile Steinlein, um artista suíço que vivia em Paris no início do século (morreu em 1923) é um dos poucos exemplos do uso da técnica. Neste período da grande depressão de 30, nos EUA os esforços do WPA - Federal Art Projects, estimularam um grupo de artistas encabeçados por Anthony Velonis a experimentar a técnica com propósitos artísticos. Os materiais e equipamentos baratos, facilmente encontrados sem grandes investimentos foram algumas das razões que estimularam os artistas a experimentar o processo. Entre eles, citamos Bem Shahn, Robert Gwathmey, Harry Stenberg. Tais artistas iniciaram um importante trabalho de transformar um meio mecânico, cujas qualidades gráficas se limitavam às impressões comerciais, numa importante ferramenta para desenvolver seus estilos pessoais. O sentido desse esforço inicial estendeu-se aos artistas dos anos 1950, incluindo os expressionistas abstratos e os action painters, como Jackson Pollock.

Até Marcel Duchamp, que não era exatamente um artista-gravador, nos deixou um auto-retrato de 1959, uma serigrafia colorida que está no MoMa (Museum of Modern Art, Nova York).

No fim da segunda guerra mundial, quando os aviões americanos aterrizaram em Colónia (Alemanha), com suas fuselagens decoradas com emblemas e comics em serigrafia, surgiu o interesse europeu pela técnica.

As barreiras e definições estabelecidas que tratavam a serigrafia como “manifestação gráfica menor” só foram eliminadas no fim dos anos 1950, início dos 1960. O grande responsável por isso foi o processo fotográfico utilizado através da serigrafia e novos conceitos e movimentos artísticos, além do avanço tecnológico (ver Pop art, Op art, Hard-edge, Stripe, Color-field, Minimal Art). Os primeiros artistas que se utilizaram do processo procuravam tornar mais naturais e menos frias as impressões. Foram ressaltados, entre outros, dois pontos básicos da técnica: (1) sua extrema adaptabilidade que permite a aplicação sobre qualquer superfície inclusive tridimensional, muito conveniente para certas tendências artísticas (2) e suas especificidades gráficas próprias, ou seja características gráficas que apenas a serigrafia pode proporcionar.

Da necessidade de artistas como Rauschemberg, Rosenquist, Warhol, Lichtenstein, Vasarely, Amrskiemicz, Albers, Indiana e Stella, houve o desenvolvimento contemporâneo do processo em aplicações artísticas. Novos conceitos foram associados às idéias tradicionais e o estigma “comercial” da serigrafia tornou-se uma questão ultrapassada.


Equipe Novart

O que é Silk Screen

Créditos Wikipedia
Créditos da imagem: photoshop911


http://www.photoshop911.com/tutorials/screen_print_seps/screen_print_diagram.pngSerigrafia ou Silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é esticada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.

É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Também pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).

A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica.

A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).

O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo.

Velonis também escreveu um livro em 1939, intitulado Silk Screen Technique (New York: Creative Crafts Press, 1939) que foi usado como "how-to" manual de outras divisões de posters. Ele viajou extensivamente orientando os artistas da FAP sobre a técnica da serigrafia.

O que é Silk Screen

Créditos à Wikipedia

Serigrafia ou Silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela, normalmente de seda, náilon ou poliéster, é esticada em um bastidor de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.

É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Também pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).

A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica.

A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).

O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo.

Velonis também escreveu um livro em 1939, intitulado Silk Screen Technique (New York: Creative Crafts Press, 1939) que foi usado como "how-to" manual de outras divisões de posters. Ele viajou extensivamente orientando os artistas da FAP sobre a técnica da serigrafia.

História do Silk Screen

Créditos à Wikipedia

Desde os tempos mais remotos, existe, no Oriente, o estêncil (pl. estênceis, em inglês stencil) para a aplicação de padrões (modelos, espaços seqüenciais) em tecidos, móveis e paredes.

Na China os recortes em papel (cut-papers) não eram só usados como uma forma independente de artefato, mas também como máscaras para estampa, principalmente em tecidos.

No Japão o processo com estêncil alcançou grande notabilidade no período Kamamura quando as armaduras dos samurais, as cobertas de cavalos e os estandartes tinham emblemas aplicados por esse processo. Durante os séculos XVII e XVIII ainda se usava esse tipo de impressão na estamparia de tecidos. Aos japoneses é atribuída a solução das “pontes” das máscaras: diz-se que usavam fios de cabelo para segurar uma parte na outra.

No Ocidente registra-se no século passado, em Lyon, França, o processo (de máscaras, recortes) sendo usado em indústrias têxteis (impressão a la lyonnaise ou pochoir) onde a imagem era impressa através dos vazados, a pincel. No início do século registravam-se as primeiras patentes: 1907 na Inglaterra e 1915 nos Estados Unidos, e o números de impressos comerciais cresceu muito. Na América, os móveis, paredes e outras superfícies eram decorados dessa maneira.

Foram raros os artistas que utilizaram o processo como ferramenta para a execução de gravuras, ou de trabalhos gráficos. Theóphile Steinlein, um artista suíço que vivia em Paris no início do século (morreu em 1923) é um dos poucos exemplos do uso da técnica. Neste período da grande depressão de 30, nos EUA os esforços do WPA - Federal Art Projects, estimularam um grupo de artistas encabeçados por Anthony Velonis a experimentar a técnica com propósitos artísticos. Os materiais e equipamentos baratos, facilmente encontrados sem grandes investimentos foram algumas das razões que estimularam os artistas a experimentar o processo. Entre eles, citamos Bem Shahn, Robert Gwathmey, Harry Stenberg. Tais artistas iniciaram um importante trabalho de transformar um meio mecânico, cujas qualidades gráficas se limitavam às impressões comerciais, numa importante ferramenta para desenvolver seus estilos pessoais. O sentido desse esforço inicial estendeu-se aos artistas dos anos 1950, incluindo os expressionistas abstratos e os action painters, como Jackson Pollock.

Até Marcel Duchamp, que não era exatamente um artista-gravador, nos deixou um auto-retrato de 1959, uma serigrafia colorida que está no MoMa (Museum of Modern Art, Nova York).

No fim da segunda guerra mundial, quando os aviões americanos aterrizaram em Colónia (Alemanha), com suas fuselagens decoradas com emblemas e comics em serigrafia, surgiu o interesse europeu pela técnica.

As barreiras e definições estabelecidas que tratavam a serigrafia como “manifestação gráfica menor” só foram eliminadas no fim dos anos 1950, início dos 1960. O grande responsável por isso foi o processo fotográfico utilizado através da serigrafia e novos conceitos e movimentos artísticos, além do avanço tecnológico (ver Pop art, Op art, Hard-edge, Stripe, Color-field, Minimal Art). Os primeiros artistas que se utilizaram do processo procuravam tornar mais naturais e menos frias as impressões. Foram ressaltados, entre outros, dois pontos básicos da técnica: (1) sua extrema adaptabilidade que permite a aplicação sobre qualquer superfície inclusive tridimensional, muito conveniente para certas tendências artísticas (2) e suas especificidades gráficas próprias, ou seja características gráficas que apenas a serigrafia pode proporcionar.

Da necessidade de artistas como Rauschemberg, Rosenquist, Warhol, Lichtenstein, Vasarely, Amrskiemicz, Albers, Indiana e Stella, houve o desenvolvimento contemporâneo do processo em aplicações artísticas. Novos conceitos foram associados às idéias tradicionais e o estigma “comercial” da serigrafia tornou-se uma questão ultrapassada.


Equipe Novart

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